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Foto do escritorJuliana Tokita

Como sobreviver ao fim do mundo? Parte I

Já começo este post pedindo desculpa.

Desculpa fugir do tema - tipo aluno se defendendo para a professora no dia de correção da sua redação?

Mas, tá bom, desculpa por que? Não que me sinta no dever de me justificar sobre o que escrevo aqui.

(Vamos deixar isso claro: não sou obrigada a nada, o blog é meu e aqui eu falo sobre o que bem entender.)

Bom, eu também não quero parecer rude com você, meu querido leitor.

Em minha defesa sou ariana e estou no meio do meu inferno astral. Estou confusa, cansada e abalada.

E, além disso, cá entre nós, você também deve estar sentindo um certo desconforto emocional nesse exato momento de 2020, right?

Não estamos conseguindo ser muito coerentes ou gentis, amorosos e animados diante dos fatos , concorda?

É o que temos para hoje.

Enfim, criei esse blog com o objetivo de expressar e refletir sobre o as batalhas travadas pelo feminismo, suas conquistas e impasses diante da desigualdade de gênero. Esse deve ser o tema principal do blog. Militar sobre equidade, sobre justiça, sobre como vamos, juntxs criar a Nova Onda Feminista do século XXI. Esse é o grande objetivo. Essa é a meta.

Aqui quero trazer histórias da nossa vida real na tentativa de ilustrar os conceitos feministas que estudamos nos livros, mas que nos deparamos a cada instante nas cruzadas e nos caminhos do dia a dia. Quero deixar isso claro. A meta é construir o novo movimento Feminista (meta singela a minha, né? Bem típica de ariana com mania de grandeza.)

Bom, deixemos claro que é para essa luta que eu levanto todos os dias da cama e enfrento essa sociedade pútrida em que estamos inseridos. (Hoje eu estou afiada, hein, sister!)

No entanto, a licença e a desculpa se fazem necessárias pois pretendo usar este espaço meio que como um diário de bordo para registrar as angústias e aflições diante do caos instaurado nesses últimos dias. Ontem fui tomada por uma necessidade latente de colocar em palavra escrita sobre o que estamos vivendo e, principalmente, sentindo nesse contexto histórico singular.

O momento, caso você esteja lendo isso em 2032, é o ápice da propagação do coronavírus (na verdade COVID-19) um vírus mutante que causa infecções respiratórias, pneumonia e possui capacidade de transmissão extremamente veloz (é aí que mora o problema, inclusive).

O COVID-19 surgiu na China, se espalhou rapidinho pela Ásia e depois foi contaminando a Europa. Agora chegou na América. Aqui no Brasil o primeiro paciente foi confirmado meio que logo depois do carnaval. A galera toda se recuperando da ressaca moral da festa cultural mais prazerosa do nosso calendário e pá! Coronavírus.

O que isso causou na sociedade?

Podemos elencar, entre outros, sentimentos como confusão, pânico, medo, desespero, ansiedade, angústia, insegurança, egoísmo, falta de empatia, falta de noção, falta de bom senso e outras tantas faltas...

Nós que trabalhamos com educação, em salas de aulas abarrotadas de jovens, adolescentes e crianças, ficamos em alerta desde as primeiras notícias.

Duas coisas que nos assustam diante da pandemia: a velocidade com que o contágio ocorre (e as medidas que devem ser tomadas "a toque de caixa", como diria a minha mãe) e a insanidade mental das pessoas.

Acho que a insanidade mental das pessoas que me levaram a escrever esse post.

Pensar sobre uma pandemia, ou seja, uma doença de gravidade global, que rapidamente se alastra ao redor do planeta é bem bizarro. Bizarro porque para tentar contê-la precisamos de ações coletivas, globais, abrangentes, generalizadas e populares.

Poxa..bem no momento que declaramos a falência da globalização e quando os governantes de diversos países pregam levantar barreiras, concretas e ideológicas, de contenção aos estrangeiros e em defesa do nacionalismo.

Um momento em que as fronteiras entre países podem ser muradas, em que conceitos unificadores como o da União Europeia é colocada em xeque, em que xenofobia é palavra frequente nos noticiários e em que queremos apenas focar nossa energia nos nossos aparelhos de celular e reclamar da vida dura que levamos para pagar os NOSSOS boletos.

Humm... does it ring a bell? Soa meio irônico?

As medidas protetivas para conter a propagação do vírus é se resguardar em casa, evitar aglomerações ou lugares com muita gente, mesmo que você não tenha os sintomas da gripe. Que mantenhamos a higiene e não lotemos os hospitais com qualquer sintoma, para que pacientes mais graves possam ser atendidos, Que não estoquemos alimentos ou medicamentos e, é claro, que não exageremos na compra do tão falado álcool gel.

Ou seja, que pensemos nos outros, né?

Vamos ser empáticos?

Mas tá difícil, hein, Brazil.

A histeria parece que domina qualquer possibilidade de sanidade mental.

Muito do que mencionei acima está sendo executado ao contrario na nossa sociedade.

Seria ignorância?

Estupidez?

Falta de noção?

Falta de compaixão?

Para que estocar máscaras? !

Máscaras devem ser usadas por pessoas contaminadas ou profissionais da saúde.

Não adianta comprar vinte caixas e depois faltar máscaras para quem precisa!

Será que é tão difícil entender?

Se seus filhos foram liberados das aulas é porque as escolas são lugares de extremo risco de contágio. É para o bem. Para a preservação. Estamos vivendo um caso atípico.

Não sabemos quanto tempo isso vai durar e nem como vamos recuperar o tempo "perdido". Estamos vivendo um dia por vez. E tentando, com todas as forças, preservar a VIDA!

Mas a reflexão é a seguinte. Enquanto continuarmos olhando para nossos belos umbigos, preocupados com a NOSSA vida, com a NOSSA família, como o NOSSO trabalho, com a NOSSA cria, vamos permanecer no limbo por um boooom tempo. Ou não, vamos esgotar com TODOS os recursos do nosso planeta e SIM, enfrentar o possível cenário apocalíptico.

É preciso pensar COLETIVAMENTE. Fazer pelo TODO e não pelo individual. Agir pelo bem COMUM. Pela POPULAÇÃO GLOBAL.

Somos todos UM nesse momento.

Os sinais estão sendo dados.


O planeta está deixando claro o CHAMADO.

As energias estão vibrando.

Há solução e ela é fácil.

Tudo é uma questão de escolha.

O que você escolhe?





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